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Cidades de Papel

Cidades de Papel é uma deliciosa história adolescente, que coloca um sorriso na sua face e ainda te convida a refletir: não fique esperando o milagre acontecer, vá caminhando em direção a ele, mesmo que você não saiba onde ele está. Uma coisa é certa, o tal John Green, escritor do livro adaptado para o cinema e que também escreveu o ótimo A Culpa é das Estrelas, o cara sabe como transformar uma história simples em algo sensível e tocante.

Eu adoro filmes com abordagem adolescente e que discute a transição da juventude para a vida adulta, vide As Vantagens de Ser Invisível e O Verão da Minha Vida. A jornada de Quentin em busca de Margo é uma metáfora para que as pessoas saiam da sua zona de segurança e busquem o que realmente desejam. Essa auto-ajuda de butiquim ganha contornos mais profundos na conclusão, em que o longa faz questão de esclarecer que o mundo não é pintando de rosa (desculpa Xuxa) e nem tudo tem que ter um final sensacional. Pode sim ter um final feliz, mas não da maneira que você idealizou. Ou seja, pare de idealizar. As coisas são mais simples do que você acha. Talvez você não consiga atingir aquilo que você tanto anseia, mas a caminhada vai te colocar no rumo que você merece.

Cidades de Papel é um filme inteligente e que propõe um olhar contundente sobre a juventude, que de modo geral, é apenas um rascunho de pessoa trabalhando para se tornar algo maior. Mas para isso é preciso abrir a porta da vida, ou quem sabe, fugir pela janela.



Cidades de Papel (2008)
Direção: imdb
http://www.imdb.com/title/tt3622592/

  Gilvan Marçal - gilvan@gmail.com
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