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Kung Fu Panda 3

Quando uma franquia começa a chegar no episódio três, quatro, cinco, mostra que ela é bem sucedida, sobretudo no aspecto financeiro. Se está dando lucro, "simbora" continuar. Isso não necessariamente quer dizer que a produção seja boa. Os sete Velozes e Furiosos (em breve teremos o oitavo) são um bom exemplo sobre a qualidade duvidosa das continuações. Mas o terceiro capítulo do Panda mais bonachão e cool do cinema eleva a franquia, quase literalmente, ao Nirvana. Esse é disparado o melhor é mais sensível filme da série.

Nosso amigo Po finalmente encontra a família e descobre o que é ser um panda de verdade. Contudo, ele vai precisar encontrar mais que seu passado, mas também precisará resgatar a herança mística ancestral do seu povo (Que a força esteja com os Pandas). Carregado no molho oriental o longa continua engraçado, mas explorar com maestria a sabedoria dos povos do oriente e a transforma em um lindo e profundo discurso sobre encontrar a si mesmo. Putz, até fiquei com olhos marejados na belíssima sequência final. O oriente tem muito a nos ensinar, nós ocidentais. Delicioso é ver que a mulecada de hoje tem acesso a parte desse conhecimento, ainda que superficial, apenas assistindo um desenho. Opa, desenho não, animação.

Ps.: Perceba o brilhantismo do roteiro ao brincar com o conceito de dois pais, afinal, parte da mulecada hoje convive com isso, com pais divorciados. Não existe pai certo ou errado, legal é ter dois pais. 



Kung Fu Panda 3 (2016)
Direção:  Alessandro Carloni, Jennifer Yuh Nelson 
http://www.imdb.com/title/tt2267968/

  Gilvan Marçal - gilvan@gmail.com
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