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Peter Pan


Sim, eu sofro da síndrome de Peter Pan. Eu nunca quis crescer, vivo voando e pareço, as vezes, viver na Terra do Nunca. Esse novo Peter Pan é uma espécie de prólogo que conta como o garoto que nunca crescia foi parar numa ilha flutuante e líder dos garotos perdidos. O roteiro é bem bacana e o diretor Joe Wright (Desejo e Reparação) confere uma deliciosa dinâmica entre as cenas de ação e referências à obra original da peça escrita por James Matthew Barrie. Seguimos então Peter Pan e seu amigo, James Gancho. O quê? Pan e Gancho, juntos? Isso aí, inusitado e provocante.

O longa já mostra a que veio em seu começo, assim que Peter chega à Terra do Nunca e sendo saudado com uma versão pirateada (não pude me conter no trocadilho) de Smell Likes Teen Spirit, do Nirvana, tendo o pirata Barba Negra (Hugh Jackman) como mestre de cerimônia. Mas aqui, Peter ainda não é Pan. Ele ainda não voa. A trama nos conduz por aventuras, muitos efeitos visuais e seguimos torcendo para que o Peter (com o ótimo Levi Miller) consiga achar o que mais anseia, o caminho que o levará a se tornar Pan.

Peter Pan é bem feito, divertido e superior ao filme homônimo de 2003, mas menos impactante que seu irmão mais velho Hook: A Volta do Capitão Gancho. Adorei a relação entre Peter e Gancho. Torço para que uma continuação seja feita e, com a mesma sensibilidade faça um tributo à obra de Barrie e conte como James colocou o Gancho na mão (tic tac) e como os amigos se tornaram rivais. Tá aí um franquia que pago pra ver crescer nos cinemas.



Peter Pan (2015)
Direção: Joe Wright
http://www.imdb.com/title/tt3332064/

  Gilvan Marçal - gilvan@gmail.com
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