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Copa de Elite

As comédias brazucas já andam com uma qualidade, no mínimo, discutível, imagine então um besteirol sacaneando filmes de sucesso do cinema brasileiro? Calma, é pior. Imagine esse besteirol com o Rafinha Bastos de vilão, tentando matar o Papa na final da Copa do Mundo entre Brasil e Argentina, além de utilizar um vibrador atômico que está nas mãos do Cristo Redentor? Putz, estraguei o filme, contei tudo. Te desafio a assistir Copa de Elite e não morrer de vergonha alheia.

Para piorar (mais?), o longa é até divertido dentro da coerência besteirol. É um festival de sandices, piadas um tanto sem graça e sacanagens sem nexo que, de tão ruim, começa a gerar risadas. O filme quando é muito ruim, você se irrita esperando o final ou para de vê-lo antes. Copa de Elite gera uma curiosidade mórbida no espectador que questiona: como essa porcaria irá acabar? Não que porcaria seja um adjetivo pejorativo, mas é assim que ele se vende e precisa ser degustada. Eu adoro Jackass, mesmo sabendo que é grotesco, horrível e imbecil. Eu gosto de experimentar umas porcarias de vez em quando. Por isso, vez ou outra você me vê no McDonalds.

Inferior ao seu irmão gêmeo Totalmente Inocentes, o capitão Marcos Veras se esforça para carregar esse saco de estrume nas costas. Ele sai fedido, mas talvez mais conhecido do que o cara que faz participações no programa Encontro, da Fátima Bernardes, ou do comercial do PFC. O que já é lucro. Agora é aguardar a continuação, quando o capitão terá outra missão, em 2016, nas Olimpíadas. Impensável, imprestável e imperdível.



Copa de Elite (2014)
Direção: Vitor Brandt
http://www.imdb.com/title/tt3666526/

Gilvan Marçal - gilvan@gmail.com
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