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Fase 7

O cinema argentino está numa fase tão espetacular que até filmes de suspense-horror estão sendo produzidos na terra dos hermanos. Por meio de um bom trailer embarquei em Fase 7, primeiro longa do diretor Nicolás Goldbart. Abordando a sugada temática da epidemia que devasta o planeta, o filme não traz nada de novo que seus antecessores não tenham feito melhor. O maior problema da obra é pensar que se parece com algum filme americano ou europeu. Imagine pessoas latinas confinadas em seus apartamentos por semanas. Isso iria possibilitar mais mortes do que qualquer epidemia letal. É nessa falta de identidade que reside a fragilidade do roteiro.

Impossível não colocar Fase 7 em comparação ao espanhol Rec. Se no segundo o horror zumbi toma conta, Fase 7 não se agarra a nada, nem aos problemas de relacionamento humano. O roteiro é tão preguiçoso que coloca uma mulher grávida como esposa do protagonista e essa gravidez não representa nada a narrativa. Ou seja, pra que uma grávida no filme se esse barrigão não tem utilidade alguma? São pequenos equívocos, que somados, enfraquecem o longa. O mais engraçado é que a tal Fase 7, que dá título ao filme, é mencionado numa fita de VHS dada ao protagonista, que preguiçoso, não deu muita bola para assistir. Se a personagem principal não deu a mínima, por quê eu é que tive que ver essa tal de Fase 7? Pelo menos agora tenho certeza, o cinema argentino também tem seu bocado de merda. Já estava preocupado e com inveja.


Fase 7 ( Fhase 7 - 2011)
Direção: Nicolás Goldbart
http://www.imdb.com/title/tt1568816/

Gilvan Marçal - gilvan@gmail.com

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