Falece o Mestre Ingmar Bergman
O diretor sueco Ingmar Bergman morreu nesta segunda-feira aos 89 anos. A causa da morte não foi divulgada oficialmente pela família, segundo a agência de notícias sueca TT, que confirmou a notícia com a filha do cineasta, Eva Bergman.
Nascido no dia 14 de julho de 1918 em Uppsala, ao norte de Estocolmo, Bergman morreu em casa, na localidade de Farö, onde morava.O local do velório e do enterro ainda não foi definido. O funeral deve ser aberto apenas a parentes e amigos.
Em sua longa cinematografia (que ultrapassa os 50 filmes), Bergman foi mestre em levar às telas temas existencialistas. Ao todo, ganhou sete prêmios no Festival de Cannes e dois no de Berlim. Entre seus longas estão os célebres "Morangos Silvestres" (1957), "O Sétimo Selo" (1957), "Gritos e Sussurros" (1972), "A Flauta Mágica" (1975), "O Ovo da Serpente" (1978) e "Fanny e Alexander" (1982).
Seu último filme como diretor foi "Saraband", rodado inicialmente para a TV. O longa, estrelado por Erland Josephson e Liv Ullman, retoma os personagens de "Cenas de um Casamento" (1973).Bergman era também dramaturgo. Sobre as duas artes, afirmou: "O teatro é o começo, o fim, é tudo, enquanto o cinema pertence ao âmbito da prostituição".
Fonte: Folha Online
Os filmes de Bergman nunca foram fáceis de assistir, seja pela complexidade temática ou mesmo pela pujança da mensagem/crítica no espectador. Embora nossa existência nesse planeta seja relativamente breve, a obra de Bergman felizmente sobreviverá por longos anos. Ainda há inúmeras cenas de sua vasta obra a decifrar. Cada vez que revejo um dos seus filmes aprendo algo diferente. Para compreender Bergman é preciso vivenciar experiências, viver, refletir, e no intervalo de anos, um mesmo filme, como Morangos Silvestres pode nos dizer coisas tão distintas. Por vezes fugi de seus filmes, pois me cutucavam, me alfinetavam dizendo: "Viu, a vida é mais complexa do que você pensa. Não fique aí parado, vamos ao trabalho".
Vá em paz mestre. CineSequencia de luto.
Nascido no dia 14 de julho de 1918 em Uppsala, ao norte de Estocolmo, Bergman morreu em casa, na localidade de Farö, onde morava.O local do velório e do enterro ainda não foi definido. O funeral deve ser aberto apenas a parentes e amigos.
Em sua longa cinematografia (que ultrapassa os 50 filmes), Bergman foi mestre em levar às telas temas existencialistas. Ao todo, ganhou sete prêmios no Festival de Cannes e dois no de Berlim. Entre seus longas estão os célebres "Morangos Silvestres" (1957), "O Sétimo Selo" (1957), "Gritos e Sussurros" (1972), "A Flauta Mágica" (1975), "O Ovo da Serpente" (1978) e "Fanny e Alexander" (1982).
Seu último filme como diretor foi "Saraband", rodado inicialmente para a TV. O longa, estrelado por Erland Josephson e Liv Ullman, retoma os personagens de "Cenas de um Casamento" (1973).Bergman era também dramaturgo. Sobre as duas artes, afirmou: "O teatro é o começo, o fim, é tudo, enquanto o cinema pertence ao âmbito da prostituição".
Fonte: Folha Online
Os filmes de Bergman nunca foram fáceis de assistir, seja pela complexidade temática ou mesmo pela pujança da mensagem/crítica no espectador. Embora nossa existência nesse planeta seja relativamente breve, a obra de Bergman felizmente sobreviverá por longos anos. Ainda há inúmeras cenas de sua vasta obra a decifrar. Cada vez que revejo um dos seus filmes aprendo algo diferente. Para compreender Bergman é preciso vivenciar experiências, viver, refletir, e no intervalo de anos, um mesmo filme, como Morangos Silvestres pode nos dizer coisas tão distintas. Por vezes fugi de seus filmes, pois me cutucavam, me alfinetavam dizendo: "Viu, a vida é mais complexa do que você pensa. Não fique aí parado, vamos ao trabalho".
Vá em paz mestre. CineSequencia de luto.
Buaaaá!!!!
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