Rua Cloverfield, 10
Agora sim, a onda de filmes derivados vai bombar em Hollywood após o intenso e inteligente suspense Rua Cloverfield, 10. Enquanto um grupo de amigos corria com uma câmera na mão em uma Nova York devastada por um ataque monstro, em Cloverfield: Monstro, Michele (Mary Elizabeth Winstead) acorda de um acidente dentro de um bunker no interior dos EUA. Ao contrário do filme de 2008 que arrasou a terra dos Yankees, o monstro aqui não está la fora, ele está dentro.
Com um roteiro fabuloso, escrito à três cabeças, o diretor estreante Dan Trachtenberg proporciona um suspense com um bom teor claustrofobico em que explora o nosso instinto natural de sobrevivência e nossos medos diante do desconhecido. Michele, com a ótima Mary Elizabeth Winstead, é atrevida, impetuosa e fará de tudo para sair do tal bunker e responder as duas perguntas que martelam em sua cabeça: o que está acontecendo aqui dentro e lá fora? Quantos menos eu falar da trama, melhor será para conferir o filme. Michele não tem certeza se foi salva por uma alma caridosa ou sequestrada por algum gordo tarado. O suposto vilão, John Goodman em uma das suas melhores atuações, parece ser bom, mas parece ser doido também. E aí, em que acreditar?
Mais de 75% do longa acontece dentro do bunker, em que enclausurados eles têm que esperar, mas não sabem por quanto tempo. O que de fato está acontecendo que eles não podem sair, você vai se perguntar várias vezes. Essa angústia vai nos deixando apreensivos, o que acaba inflando nosso carinho e cumplicidade com a mocinha, Michele. Ela tem que sair dali, mas como? Quando ela consegue, há algo realmente errado acontecendo lá fora. Mas o que? Essa peguntas deixam você nervoso e BUMMMMMM. Um baita susto. Atenção cardíacos, fique em dia com sua medicação quando for assistir. Minha esposa chutou o copo do refri uns dos metros para cima.
WTF is that? |
Rua Cloverfield, 10 (2016)
Direção: Dan Trachtenberg
http://www.imdb.com/title/tt1179933/
Gilvan Marçal - gilvan@gmail.com
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